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A escritora mais fajuta da cidade

Eu tenho um perfil privado, criado em 2014? E entro lá vez’em’nuncq. Hoje entrei. Papau tinha repostado uma montagem de fotos que alguém postou com a música “Oração, d’A Banda Mais Bonita da Cidade. 

Coloquei pra ouvir e me deu uma vontade incontrolável de escrever. Mas não como venho publicando nos últimos anos todos, como quem ensina. Me deu vontade de escrever como quem sente. E fala. E vive. 

Me deu vontade de escrever como quem transborda. 

Não tem porque você saber isso sobre mim, mas eu tinha um blog quando ter blog não era cool. (Ou era e eu não sabia?!)

Nessa época eu falava sobre meus amores. E Deus é testemunha, eu amava muito rápido – e desamava também! Em resumo, eu estava sempre amando alguém. Mas desde que meu amor fixou residência, parece que me secaram as palavras. 

Veja bem, eu só sei escrever sobre o que eu estiver sentindo. Mas desde que eu publicamente assumi uma relação, todo mundo sabe que paradeiro minhas sensações tem. De onde elas vem, para onde elas voltam. 

E aí me pareceu que as palavras não eram só minhas mais, para compartilhar. Eram do outro. E o outro, em questão, cá entre nós, literalmente não poderia ser mais reservado.

Mas por mais que (pareça que) tenham me secado, as palavras, ainda são minhas, as sensações.

E hoje me deu vontade de escrever.

Como eu escrevia.

Ouvindo música. Relendo os trechos. Fazendo ficar melhor escritos. O trocadilho perfeito. O final ideal. A profundidade de sempre.

Escrevia essa última linha e a letra da música tocando em looping me chamou atenção.

“Meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabe até o

Meu amor,”

Quem sabe a última oração para salvar meu coração será uma que eu escreva.

Quem sabe será essa.

Mas vai saber, que coração não é tão simples quanto pensa. E nele cabe muito. Muito. Muito.

Cabe tudo.

E por caber tanto transborda, por vezes.

Eu só dei sorte de saber transbordar em letras.

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